Existe no ambiente social e político brasileiro, a idéia de que o governo é um “deus” e os políticos que o administram são ”sábios iluminados” que podem resolver todos os problemas da sociedade. Faltam empregos? Somente os políticos podem cria-los. Não tem asfalto na sua rua? O governo resolverá. Não consegue passar no vestibular? o governo criará cotas. É uma crença generalizada que tem aumentado cada vez mais na mentalidade do povo.
Não obstante o fracasso de todos os serviços públicos, as pessoas continuam a acreditar que tudo irá melhorar um dia, bastaria apenas "eleger um político honesto comprometido com o bem-estar social" que tudo seria resolvido facilmente da noite para o dia. Que existem sim alguns poucos políticos honestos e bem intencionados é verdade, mas esperar um salvador da pátria é ilusão demais.
Porém, parece intrigante que ainda com todas as horríveis falhas com que o governo oferece seus serviços, as pessoas continuem com sua fé inabalável nele. Poucas pessoas já conseguiram abandonar esta mentalidade.
O que se esconde por trás desta mentalidade paternalista governamental, na verdade, é um circulo vicioso extremamente perigoso: os políticos instalam na mente das pessoas a ideia de que somente o governo pode resolver os problemas do povo, daí se os serviços fracassam, as pessoas pedem mais dinheiro para os serviços públicos, pedem mais fiscalização e mais funcionários públicos, ou seja, o governo falha em oferecer serviços e as pessoas pedem cada vez mais governo. Mas as pessoas parecem esquecer que quanto mais governo, mais impostos são cobrados dos cidadãos e mais poder será dado aos burocratas do estado. E esta é a equação mágica que conduz os países às ditaduras totalitárias!
O governo não retira a liberdade dos cidadãos de forma abrupta e repentina, mas sim de maneira lenta e gradual. Todos os ditadores genocidas chegaram ao poder com relativa facilidade porque prometeram usar a força do estado para conduzir o povo à igualdade social. Assim, todas as famosas e mais sangrentas ditaduras que a História mostrou teve início com amplo apoio do povo. Depois de controlar todos os setores estratégicos(empresas, bancos, meios de comunicação etc) para implementação de sua hegemonia totalitária, a próxima etapa do governo é a intromissão estatal na vida pessoal dos cidadãos originando leis bizarras feito estas aqui:
Governo da Venezuela limita compras em supermercados
Argentina aperta controle sobre viagens ao exterior
Coréia do Norte limita corte de cabelos de seus habitantes
Nova York quer proibir a venda de refrigerantes de 500 ml
Na Alemanha Nazista, Hitler iniciou sua vida política prometendo ao povo empregos, carros populares e ainda efetuava pagamentos para os alemães casarem. Porém, no decorrer dos anos, ele proibiu os alemães de terem contato íntimo com imigrantes(judeus, poloneses, russos etc), proibiu a audição de rádios estrangeiras, proibiu a leitura da Bíblia etc. Hitler não destruiu a liberdade dos alemães da noite para o dia, mas sim lentamente. Quando a Alemanha foi derrotada, os cidadãos sentiram um alívio por terem se livrado desse tirano, muito embora no começo tivessem-lhe apoiado¹.
Aqui no Brasil os programas assistencialistas (como Bolsa Família, auxilio gás, Minha Casa Minha Vida) criam uma geração de pessoas paralisadas que esperam que o governo ofereça tudo a elas (dinheiro, casa etc). É claro que conseguir emprego num sistema econômico intervencionista é difícil, precisamos de liberalismo econômico. Mas o fato é que o governo promove sim a mentalidade de paternalismo: Ninguém quer cuidar de si, ninguém mais tem responsabilidade com sua própria vida, ninguém mais se cuida pra evitar filhos! Querem que o Estado faça tudo! O povo acredita confiante que os políticos são seres de inteligência iluminada, quase deuses, que podem e devem ter total controle sobre a vida dos cidadãos. O tema é tão curioso que até virou livro:
O Estado-Babá, às vezes conhecido como Estado do Bem Estar Social, incentiva ainda o surgimento de grupos que se intitulam “oprimidos” são eles: mulheres feministas, ativistas negros, homossexuais, índios etc. Estes grupos simplesmente abandonam a responsabilidade individual para com suas próprias vidas e a substituem por um vitimismo coletivo com objetivo de conseguir regalias estatais como cotas, dinheiro e cargos públicos. Vejamos alguns casos rapidamente:
Feministas querem toque de recolher para homens
Projeto propõe cotas para mulheres
Projeto de cotas para negros em concursos públicos
Projeto de cotas para negros em universidade públicas
Os ativistas homossexuais também vão ganhar cotas, pois o Estatuto da Diversidade Sexual estabelece que:
"Art. 73 - A administração pública assegurará igualdade de oportunidades no mercado de trabalho a travestis e transexuais, transgêneros e intersexuais,atentando ao princípio da proporcionalidade.
Parágrafo único - Serão criados mecanismos de incentivo a à adoção de medidas similares nas empresas e organizações privadas."
É evidente que esse tipo de proposta política tem 2 objetivos, a saber: (1) conseguir um grande número de eleitores para assim eternizar o partido no poder e (2) provocar separatismo na sociedade causando a discórdia entre os cidadãos. Você consegue imaginar quantos votos um partido governista obtém com estas medidas paternalistas? É um plano maquiavélico que pode nos levar a uma ditadura social e ideológica de Esquerda. Afinal, se você declarar abertamente que é contra cotas para os "oprimidos", você será imediatamente taxado de "machista, racista e homofóbico" que odeia o povo e a nação; e assim a sua voz será calada para sempre.
Abra os olhos para o Estado Babá, pois ele é meio caminho para o totalitarismo!
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Fonte:
1- Apoiando Hitler - Robert Gellately, Editora Record - 2011
1- Apoiando Hitler - Robert Gellately, Editora Record - 2011
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De certa forma não só a esquerda pratica o Paternalismo Social,as Direitas também no caso do RS,
ResponderExcluirum Candidato a Governador (de Direita) quando prefeito de uma cidade além do paternalismo fomentava o escravismo com um projeto de trocar lixo por comida!!!
eu particularmente me recuso a acreditar que a Direita use o estado para fomentar políticas assistencialistas. E porque? porque a definição de Direita é apoiar somente o empreendedorismo e ter a firme convicção já demonstrada na teoria e na prática de que o livre mercado é o que gera empregos e desenvolvimento aos países. Então, não faz sentido dizer: "óh, a direita usa o estado para praticar assistencialismo estatal". Se fosse assistencialismo ou ajuda humanitária empresarial, aí faria mais sentido, por exemplo, quando empresas capitalistas fazem doações para "Criança Esperança" ou "Teletom", essa é a verdadeira direita que aposta no empreendedorismo como salvador da sociedade e não como estado-babá, como querem os esquerdistas. Obrigado pela participação e fique à vontade para voltar aqui sempre que desejar!
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