segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Monarquia Parlamentarista: menos corrupção e mais prosperidade

Quando a ideia de Monarquia é apresentada a muitas pessoas, elas demonstram certa antipatia ou total desprezo baseando-se no pressuposto de que trata-se de um sistema corrupto, retrógrado e oneroso ao bolso dos cidadãos que seriam obrigados a sustentar uma Família Real. 

Refutar esses argumentos é relativamente fácil.

1º - A Família Real pode tranquilamente trabalhar para arcar com seus próprios custos. Os reis, rainhas, príncipes e princesas de diversos países estudam e trabalham por conta própria o que, por sua vez, causa menos prejuízos ao povo. Além do mais, se numa República sustentamos presidentes e suas famílias, que diferença então faria sustentar uma família Real? Neste aspecto não haveria diferença alguma. Mas repito: a Família Real pode muito bem trabalhar e geralmente é isto que ocorre.

2º - A ideia monarquista não é ultrapassada, haja vista que os países mais desenvolvidos, prósperos e estáveis do mundo são Monarquias, conforme demonstra o site Heritage Foudantion. Entre eles destacam-se: Inglaterra, Japão, Holanda, Bélgica, Austrália, Dinamarca, Suécia, Suíça, Finlândia, Nova Zelândia, Noruega, Canadá etc. Além do mais, se formos levar em consideração a criação da República(como sistema de governo), a história nos mostra que ela é tão antiga quanto à monarquia, neste aspecto temporal, ambas são iguais.

3º - Em 2011, a ONG chamada Transparência Internacional (Transparency International) divulgou um relatório no qual podemos verificar que os países que adotaram Monarquias parlamentaristas são os menos corruptos do mundo. Isto faz todo sentido, tendo em vista que um rei não tem nenhum motivo para estabelecer compromisso com partidos ou grupos econômicos para garantir seu poder, pois o mesmo é naturalmente vitalício.

Outro motivo, que comprova a superioridade da monarquia, é que este modelo proporciona o senso de estabilidade e continuidade. Traduzindo em ações, isso significa que não importa quais ministros entrem ou saiam, o monarca sempre estará no poder para representar o povo de forma definitiva. Isto acalma as apreensões daqueles que desejam investir no país, reduz drasticamente o fanatismo partidário e neutraliza outras formas de extremismo.

Devemos lembrar que o Brasil foi inicialmente fundado sob a égide da Monarquia, que nos foi tirada através de um golpe republicano que, por sua vez, deu origem ao surgimento de várias Oligarquias (como a do Café com Leite, por exemplo), fanatismos partidários, tentativas de revoluções comunistas armadas e golpes militares. Desde que a república foi instalada, o Brasil tem constantemente vivido sob tensões extremistas, por parte da Esquerda ou da Direita. Chegou a hora de exigirmos uma renovação política legítima com menos corrupção e mais eficiência. Chegou a hora de olharmos para nosso passado e repensarmos o nosso futuro. Já temos uma tradição histórica monárquica. Agora nós precisamos do imperador!

Dom Luíz de Orléans e Bragança

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