
Os jornalistas insistem em noticiar dia após dia “pesquisas sérias e reveladoras" confirmando, quase de modo científico com bases em estatísticas, que mulheres trabalham mais do que homens e ganham muitos menos exercendo as mesmas funções no mercado de trabalho.
O que vamos analisar neste texto não são os números das estatísticas, mas apenas se tal fato realmente procede tendo em vista o funcionamento do mercado de trabalho (seja no setor público ou privado) bem como as intenções das ativistas políticas feministas por trás dessa alegação.
1- Análise do setor público:
No setor público não existe diferenças salariais entre homens e mulheres que exercem as mesmas funções. Por exemplo, um auditor fiscal homem ganha o mesmo salário de uma mulher auditora fiscal trabalhando no mesmo estado e local e isso pode ser facilmente visualizado no famoso site governamental chamado Portal da Transparência. Neste site, aliás consta o salário de todos os funcionários públicos para quem quiser verificar, basta digitar o nome do servidor que o valor monetário do salário irá aparecer. Então no setor público, se mulheres, exercendo as mesmas funções que homens, tiverem salários mais baixos, podem e devem recorrer à justiça, pois no setor governamental é vedada a diferenciação salarial por motivos de gênero. Muito embora a legislação diga que o salário dos servidores públicos deva estar ligado à produtividade, na prática tal princípio não se aplica, pois o salário deles é indexado (estabelecido ou congelado) pelo governo, não mantendo qualquer relação com a produtividade.
2- Análise do setor privado:
No setor privado é bem diferente, pois nele a produtividade é o fator primordial para determinar o salário dos funcionários. É simples, vamos imaginar uma situação: numa sapataria existem trabalhadores homens e mulheres, cada funcionário, independente do gênero, deve ganhar um salário equivalente às vendas que efetuou. Isto é o correto: o salário deve ser proporcional à produtividade! Agora, imagine que um funcionário homem venda 70 pares de sapatos durante o mês. Você acha que uma funcionária mulher que vendeu apenas 20 pares de sapatos ao mês deve ganha o mesmo que o funcionário homem ganhou? Não é justo porque ela vendeu menos. O salário deve ser proporcional à produtividade: se produzir pouco ganhará pouco, se produzir muito ganhará muito. Este fato é simples e até auto-evidente para alguém que analisa o mercado com olhar crítico e imparcial sem se deixar levar por emoção, histeria ou desonestidade intelectual.
3- Alegação feminista: "mulheres trabalham mais e ganham menos".
Se esta tese feminista fosse verdadeira teríamos, no mercado de trabalho, pelo menos 2 consequências imediatas:
a) Os empresários desistiriam de contratar homens e;
b) passariam a contratar somente mulheres.
E sabem por quê? Porque esta é a situação que todos os empresários iriam adorar ter: funcionárias que trabalham muito mais e recebem bem menos. Isso representaria a maximização do lucro para os empresários. Esse não seria o sonho de qualquer empresário? A questão é que nenhumas das duas consequências supracitadas são verificadas no mercado de trabalho. O que nos leva a concluir que a alegação feminista é falsa.
4- O tempo de trabalho:
Outro motivo que pode causar diferença de salário entre homens é mulheres é o tempo de trabalho que cada um possui numa empresa (pública ou privada). Um homem que tem um emprego Y numa certa empresa a muitos anos provavelmente ganhará muito mais do que uma mulher que possui o mesmo emprego que foi contratada recentemente. Mas porque será que as pesquisas citadas pela mídia não falam nada sobre o tempo de trabalho de ambos? Obviamente o objetivo não é divulgar a verdade dos fatos, mas sim comover o público com uma mentira para ganhar adeptos à ideologia feminista.
5- Afinal, o que está por trás desta alegação?
O que as feministas propõem, na verdade, é que as mulheres ganhem o mesmo que os homens pelo simples fato de serem mulheres e querem que os salários não tenham relação nenhuma com a produtividade. Elas invocam o vitimismo feminino e atacam o tal do “machismo” como monstro opressor que diminui o salário das mulheres, porque elas são incapazes de perceber que a baixa produtividade ou o tempo são os únicos motivos que podem causar salários menores para as mulheres.
O que os políticos esquerdistas desejam com esse vitimismo feminista e essas estatísticas furadas é que a sociedade deva aceitar a criação de "Ministérios da Igualdade de Gênero", Secretarias de combate ao "machismo" ou que promovam políticas públicas para as mulheres, ou seja, eles querem aumentar o Estado para poder aumentar os impostos e, assim, roubarem cada vez mais utilizando-se de uma mentira que atingiu o senso comum popular (políticos socialistas vitimizam mulheres há muito tempo, vejam o que Lênin disse sobre elas AQUI e AQUI). Afinal, demonstrando que as pesquisas são "verdadeiras" e repetindo isso exaustivamente nas reportagens, o povo aceitará facilmente como uma verdade e não oferecerá nenhuma resistência ao aumento do Estado que lhes é proposto em seguida (a mesma tática é usada para os negros, basta ver esta notícia aqui afirmando que brancos ganham mais do que negros, como se a produtividade e lucro de alguém tivesse relação com a cor).
É intrigante notar que as mulheres, feministas em particular, adoram se vangloriar vomitando aos quatro ventos que elas são fortes e independentes e, no entanto, recorrem ao Estado para obter todo paternalismo que precisam tais como cotas, equiparação salarial forçada etc. Ao que tudo indica, o movimento feminista fez as mulheres abandonaram os maridos para casaram-se com o Estado!
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